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Mostrando postagens de 2022

Novas todas as coisas

A. Apocalipse 21.5 B. O texto Sagrado é um livro repleto de promessas. E tais promessas estão fundamentadas na esperança divina da restauração da ordem e harmonia universal. Tal restauração trará, justiça, equidade e paz a um mundo convertido em ruína pela desobediência a Deus. Parte desta esperança está,  também, ancorada na alegria de imaginar a vida eterna ao lado de Deus em um ambiente restaurado à configuração original. Como será isso? A Bíblia nos apresenta breves lampejos dessa realidade. C. Novos céus e nova terra - Como sabemos, a segunda vinda de Cristo, bem como a ação de Deus de exterminar o pecado e o pecador, oferecerão a terra (planeta), oportunidade de restauração.  Essa restauração incluir devolver ao planeta a configuração original. Contudo, sabemos pouco dos detalhes de como era essa ambiente antes do pecado. No entanto, contemplando o estado presente do planeta e de seus habitantes, é possível inferir como será esse mundo sem as distorções que hoje vemos....

O processo do juizo

A. 2 Coríntios 5.10 B. Em suma, todo processo de julgamento não se realiza a fim de convencer o réu de sua culpa ou inocência. O processo se dá com o fim de demonstrar aos presentes e mesmo a sociedade a culpa ou inocência do réu. Bem como a transparência e justiça com a qual o processo foi conduzido. Isso ocorre por que além das partes envolvidas, a sociedade em geral precisa conhecer a verdade. Culpa ou inocência.  O mesmo ocorrerá no céu. O tribunal divino se reúne e seu veredito não tem como objetivo a divindade, mas sim os serem criados de todo o universo. A nós será demonstrado a justiça e inocência de Deus e, a culpa do inimigo.  C. O juízo final – A doutrina bíblica de um juízo final põem de lado a ideia não bíblica de que ao morrer, com base em nossas obras, temos acesso direto a salvação e vida eterna ao lado dos anjos no céu. Ou a condenação por meio do inferno. Se “no final” Deus retribuirá a cada segundo suas escolhas e obras, não há espaço para crer numa re...

A esperança do Novo Testamento

A. 1 João 5. 11 e 12 B. A ressurreição de Jesus agrega a suas palavras uma promessa que somente Ele, por meio de seu próprio poder, pode garantir. Uma vez que ninguém pode dar o que não tem, somente Ele pode nos oferecer vida após a morte, pois Ele, a si mesmo, ressuscitou. Assim, Ele não somente retornou da morte mas também, prometeu fazer o mesmo por todos aqueles que creem que Ele é o Filho de Deus. i. Após a ressurreição o evangelho (boa nova), foi ressignificado. Antes a boa notícia era que Deus cumpriu sua promessa enviando seu Filho ao mundo. Depois a boa notícia passou a ser: o Filho cumpriu sua palavra e nos prometeu vida eterna. C. Esperança além desta vida – Descrer da perspectiva bíblica de que, por meio de Jesus, há esperança de ressurreição é sem dúvida alguma o maior trunfo do inimigo. Satanás que convenceu Eva de que ela não morreria, não pode sustentar sua mentira (isso porque a desobediência levou a morte). Agora, trabalha para tirar da mente humana a verdade ...

A vitória de Cristo sobre a morte

A. Apocalipse 1.17 e 18 B. Por mais angustiante que possa ser as horas que antecedem a morte, nada se compara a expectativa de volta desta experiência terrível. As horas que antecederam a morte é ressurreição de Jesus foram marcadas por agonia, tristeza e angústia de alma. Contudo, tudo isso fora transformado em alegria pois estava sob o poder de Cristo romper as portas do inferno e se levantar na manhã do terceiro dia. C. A tumba selada – Assim como, os líderes do povo judeu se apoiaram no poder e na autoridade romana para levar avante o plano de matar Jesus, buscaram também neste o poder e a autoridade para garantir que sua ressurreição não ocorresse. Tudo isso em vão.  i. Antes de nascer o Salvador, os líderes dos judeus (conhecedores das profecias), foram consultados por Herodes em relação ao nascimento do Rei Judeu. Eles afirmaram, não negaram, as profecias atestaram o momento, o lugar e a veracidade do evento.  ii. Em relação a sua identidade, missão, morte e r...

Ressurreições antes da cruz

A. João 11.25 e 26 B. O estudo sobre a morte perpassa duas importantes bases teológicas: a origem da vida e a autoridade de Jesus. Isso porque se não compreendermos a vida, de modo algum entenderemos o que é e como ocorre a morte. Ao mesmo tempo,  se não aceitarmos Jesus e sua autoridade, outorgada pelo próprio Deus, não teremos condições de compreender a materialização da ressurreição no Novo Testamento e no fim da história.  i. Sendo assim, em João 11, ao ressuscitar Lázaro, Jesus, conversando com a irmã enlutada , estabelece um elo entre a promessa e a realidade da ressurreição. C. Moisés – A história de Moisés revela a ação de Deus de o “tirar”. Ele foi tirado de sua família, tirado das águas, tirado do Egito e por fim, foi tirado da sepultura.  i. Dois pontos merecem destaque: 1. Deus sepultou Moisés; 2. Deus ressuscitou Moisés e; 3. Deus (Jesus) conversou com Moisés. a. Ao contrário do que possa ser pregado, não foi a alma (algo desprendido do corp...

A esperança do Antigo Testamento

A. Hebreus 11. 17 e 19 B. Após o pecado do primeiro casal e a confirmação tácita e pratica de que a desobediência resultaria em morte, um longo período é descrito na Bíblia sem que esse tema seja novamente discutido. No entanto, por mais contraditório que possa parecer, esse tema volta a toma no seio de uma família que por anos lutou em busca da chance de poder gerar vida – o casal Sara e Abraão.  i. Ambos sonharam, por anos, com a ideia e propósito de gerar vida (filhos), e quando está vida surge, pela intervenção divina, logo são confrontados com a morte.  1. No entanto, é neste cenário de tristeza e morte que o Senhor lhes apresenta a certeza da vida , apesar, da morte (a ressurreição). C. Verei a Deus – O livro de Jó é, sem dúvida, uma história de superação. Logo, não seria diferente em relação ao tema da morte.  i. Jó sabia que seu triunfo estava em Deus e, por mais que não compreendesse tudo o que estava ocorrendo em sua vida, o idoso patriarca cria que ...

Entendendo a natureza humana

A. Gênesis 2.7 B. Assim como há controvérsia sobre o tema da morte, no tema sobre a natureza humana também é possível verificar clara distorção entre o imperativo divino e a proposta do inimigo. A verdade sobre a origem e natureza humana foi colocado ao longo do tempo sobre a mesma perspectiva.  i. A fim de sustentar a mentira sobre a morte, uma vez que o primeiro casal estavam diante de uma natureza que estava morrendo (a começar pelo primeiro animal – o cordeiro), o inimigo teria de usar outro argumento a fim de sustentar sua teoria. Assim, lançou as bases da imortalidade da alma. Logo, se o homem morre, sua alma vive.  C. Um ser vivente – Na matemática de Deus, a soma de várias partes resulta em “um” novo elemento. i. Segundo a Bíblia a soma do pó da terra mais fôlego de vida é que forma a vida – alma vivente ou alma viva. ii. Assim, o homem não tem uma alma, ele é uma alma viva. D. A alma que pecar morrerá – Se cremos na palavra de Deus, logo, aceitamos que e...

Rebelião em um universo perfeito

A. Isaías 14.12 B. Deus é a origem de tudo. Logo, imaginamos que se existe mal esse também foi Criador por Deus. No entanto, precisamos levar em consideração que o contrário do amor é a indiferença. Assim, embora tenhamos sido criados no amor de Deus, toda a qualquer atitude contrária a isso nos levará a ações baseadas na indiferença. Indiferente a Deus e a seu amor estaremos ligados a ações egoístas que desenvolverão atitudes destituídas de amor, logo, atos de indiferença, egoísmo e maldade. C. Criação e Amor – Se Deus é amor, e tudo o que Ele faz é repleto de amor, porque a natureza expressa reflexos do mal? i. A resposta, segundo a perspectiva bíblica, nos leva a parábola do jogo e do trigo. E, a explicação é simples, contudo, direta e objetiva: 1. Um inimigos fez isso (Mateus 13.27 e 28). D. Livre-arbítrio – Sendo um ser repleto de amor Deus é um ser relacional. Sendo assim, criou seres com quem pudesse se relaciona. Contudo, para que esse relacionamento pudesse ser rea...

Cristo no crisol

A. Mateus 27.46 B. Ao pensarmos no sofrimento humano, principalmente, pela perspectiva divina, pode passar em nossa mente que somente o ser humana está fadado ao sofrimento. No entanto, dentro do contexto bíblico Deus é o primeiro a sofrer quando o assunto é pecado. Deus sofreu a primeira perda e o primeiro é mais agudo sentimento de rejeição e desprezo (cf. Gênesis 3.5). E sofrerá no final, quando por escolha e mal-uso da liberdade suas criaturas escolherem a perdição a salvação.  i. Em relação a história humana devemos ter em mente que Deus sofre por nós e conosco.  1. Por nós – na cruz. 2. Conosco – nos efeitos do pecado em sua vida humana.  C. Os primeiros anos – Nada é mais destrutivo do que estar entre pessoas que buscam por vontade própria, a destruição. Ver alguém se ferir pode ser ainda mais doloroso para quem assiste. Principalmente, se está pessoa tem poder para fazer cessar o sofrimento, mas é impedido de fazê-lo. i. Isaías 7.14 e 15 e Hebreus 5....

Esperando no crisol

A. Gálatas 5.22 B. Dos atributos comunicáveis (características ou qualidades oferecidas por Deus ao homem), a longanimidade (paciência) é de fato, uma das quais mais devemos suplicar a Deus. Isso por que trata-se muito mais do que simplesmente esperar que algo ocorra. Implica esperarmos o agir de Deus no momento e do modo que Ele entenda ser mais adequado. Não é somente esperar, é crer que mesmo que leve o tempo que for, o resultado será o melhor pois vem das mãos de Deus. É crer não somente no resultado, mas em quem está agindo em nosso favor. Logo, a ação de esperar está mais relacionado a qualidade do relacionamento que temos com o Senhor do que com o tempo que venhamos esperar por sua ação/resposta.  C. O Deus da paciência – Quando pensamos em espera e paciência tendemos a nós considerar aqueles que, ao logo do tempo, mais te exercido esse atributo. Contudo, na história é o Senhor aquele que tem demonstrado mais paciência. Isso porque, é Ele que tem esperado por nos, e nã...

Uma vida de louvor

A. Os registros históricos nos ensina muito sobre o poder e a influência do louvor. Desde pessoas que pela fé, louvaram a Deus enquanto enfrentavam as chamas das fogueiras inquisidoras. Passando por aqueles que foram lançados as feras em grandes espetáculos romanos. A historia testemunha de cristãos que foram capacitados por Deus a vencerem grandes provas tendo como arma o louvor. Ao escrever sua carta aos Filipenses Paulo os aconselha, por palavras e testemunho, sobre a necessidade de exercer e buscar a alegria. Tal alegria deveria ser exercitada e testemunhada mesmo em momentos que julgamos ser impróprios. Contudo, seu foco não estava baseado nos poucos e passageiros motivos humanos para a alegria e o louvor mas sim em Deus. A proximidade do Senhor deve ser o motivo de louvor e alegria. B. Fundamento para o louvor – O louvor é um ato de fé.  i. Assim como a fé não se fundamenta em nossas circunstâncias, mas na verdade sobre Deus, o louvor é algo que fazemos não porque nos s...

Esperança Indestrutível

A. Em Romanos 5.5 Paulo coloca em relevo a “esperança”. Contudo, de que tipo de esperança ele esta tratando aqui? Paulo destaca a esperança que é resultado direto da “experiência”. Logo, uma experiência desenvolvida por meio do relacionamento com Cristo. Do tempo investido na presença do Senhor e aprendendo com Ele a viver, conviver e vencer as adversidades da vida cristã. Esse tipo de experiência “produz” um tipo de esperança que nunca nos decepciona, pois esta ancorada em Jesus. B. O quadro completo – Como seres humanos limitados não podemos enxergar muito longe. Por vezes, somos obrigados a conviver com a realidade de que não conseguimos ver o que vai acontecer além do momento presente.  Habacuque entendeu isso. i. Enquanto Habacuque espera uma resposta positiva de Deus, Ele assegura que, antes de melhorar, a situação ainda iria pior um pouco mais. 1. Contudo, seu consolo veio ao saber que esse não era o fim. A promessa de Deus assegurou que mesmo que o problema só estiv...

Lutando com toda a energia

A. Em Colossenses 1.29 Paulo expressa sua experiência pessoal ao enfrentar as lutas e desafios da carreira cristã. Em sua perspectiva, o cristão deve unir-se aos esforços de Deus em prol a perseverança e a vitória. Noutras palavras, embora Deus esteja empenhado em nos dar a vitória sobre o mal, precisamos e devemos fazer a nossa parte – “esforçando-nos o mais possível, segundo o poder de Cristo que opera poderosamente em nós” (cf. Cl. 1.29). B. O Espírito da verdade – Se oramos pedindo poder de Deus para mudar nossa natureza e realidade pecadora, por que nem sempre conseguimos o que pedimos?  i. Isso ocorre porque embora o Espírito de Deus tenha poder ilimitado para nós transformar, é possível que, por escolha própria, estejamos limitando o que Deus pode fazer em nós.  1. Logo, é necessário considerar que, embora possa fazer, Deus não fará se de fato essa decisão não partir de nós.  a. É dever de cada ser humano abrir, por escolha própria a mente e o caroção a a...

Calor Extremo

A. Em Mateus 16, após ser usado poderosamente por Deus a fim de declarar a identidade divina de Cristo. Pedro foi, pelo mesmo Cristo censurado e reprovado. O motivo: a tentativa de persuadir Jesus a não enfrentar o sofrimento. Na direção oposto a pretendida pelo discípulo, Isaías 53.10 assegura que o sofrimento aplicado a Cristo “foi do agrado de Deus”. Esta declaração, ao invés de apresentar Deus como aquele que deseja o mal para Seu Filho e para suas criaturas, o apresenta como aquele que compreende que o sofrimento, visto pela perspectiva divina tem propósito redentivo. i. Contudo, o maior problema ao enfrentarmos a dor e o sofrimento, não é questionarmos a Deus, seu amor e sua existência. Mas sim, reconhecermos que se estamos questionando é porque de fato ainda não o conhecemos. 1. Pois, pior do que não acreditar em Deus, é ter uma visão destorcida de seu caráter. B. Abraão no crisol – A prova imposta a Abraão não veio sem aviso. Ele sabia que para a tarefa a qual havia sid...

A Gaiola

A. A primeira carta escrita por Pedro, por volta da primeira metade da  década de 60 d.C. , foi escrita em meio a um período de provas e perseguição para a igreja cristã primitiva. Este período de forte crescimento da igreja, foi também marcado pela morte de Tiago, irmão de João. Pouco depois, o próprio Pedro seria preso e, posteriormente liberto da prisão pela intervenção divina. A igreja crescia mas sob os olhares perseguidores daqueles que os perseguia pelo simples fato de os cristãos escolherem viver de modo digno. i. Neste contexto Pedro declara que os fiéis seriam “contrastados’ por várias provações. 1. O que chama a atenção no texto de Pedro é o uso da frase”[...] se necessário, [...]” (1 Pedro 1.6). Isso deixa claro ao leitor que as provas e mesmo a perseguição enfrentada era algo que serviria para um bem maior em favor dos cristão. a. Contudo, a pergunta é: Deus nos tenta ou nos prova? B. Beco sem saída – É possível andarmos junto de Deus e de sua orientação e ai...

Os Crisóis da Vida

 1 Pedro 4.12 e 13 A. A primeira metade da década de 60 depois de Cristo, período em que Pedro escreve sua primeira epistola foi um período marcado por eventos que colocaram os cristãos sob as investidas e ataques do inimigo. Expostos aos ataques tanto internos (espirituais), como externos (perseguições), os cristãos precisaram ser advertidos que o “fogo das provações” não era “estranho”.  Pelo contrário, era o meio utilizado por Deus a fim de “prová-los”. i. A função do Crisol: 1. Derrete substâncias; 2. Prova e; 3. Causa ou influência mudanças e desenvolvimento. B. Surpresas – Para aquele que constantemente se submete a instrução de Deus as provas não são surpresas. i. Do mesmo modo que para o aluno, ser submetido a avalição pelo professor não é surpresa. Visto que o professor esta ali para ensinar, o aluno para aprender e, a avalição (prova) é o instrumento que será utilizado para “avaliar” o aprendizado e desenvolvimento do aluno. 1. A Avaliação do discípul...

O Crisol do Pastor

 A. Estamos iniciando uma nova série de estudos e desta vez falaremos sobre algo que alcança a vida de todos nós: o sofrimento humano. Contudo, o estudaremos com a perspectiva de que este “aparente mal” pode e é utilizado por Deus a fim de nós preparar para os eventos futuros e, mais do que isso, para nos aperfeiçoar para a vida eterna. i. Usando como ilustração o “crisol”, instrumento utilizado como meio de aquecer e purificar metais preciosos como a prata e ouro, o autor estabelece um link com os momentos de sofrimento e prova que enfrentamos. Isso porque, por meio das provas ou sofrimentos podemos: 1. Ser destruídos ou; 2. Aperfeiçoados (purificados). a. Isso porque, como diz o título deste estudo, o crisol é do Pastor. Logo, sendo utilizado pelo Pastor tem o objetivo de nos fazer bem e não mal. B. Um Guia para a jornada – Utilizando o Salmo 23.1 o estudo assegura duas ideias importantes: 1. Nossa vida neste mundo será uma longa jornada de momento bons e ruins; 2. ...