Rebelião em um universo perfeito

A. Isaías 14.12

B. Deus é a origem de tudo. Logo, imaginamos que se existe mal esse também foi Criador por Deus. No entanto, precisamos levar em consideração que o contrário do amor é a indiferença. Assim, embora tenhamos sido criados no amor de Deus, toda a qualquer atitude contrária a isso nos levará a ações baseadas na indiferença. Indiferente a Deus e a seu amor estaremos ligados a ações egoístas que desenvolverão atitudes destituídas de amor, logo, atos de indiferença, egoísmo e maldade.

C. Criação e Amor – Se Deus é amor, e tudo o que Ele faz é repleto de amor, porque a natureza expressa reflexos do mal?

i. A resposta, segundo a perspectiva bíblica, nos leva a parábola do jogo e do trigo. E, a explicação é simples, contudo, direta e objetiva:

1. Um inimigos fez isso (Mateus 13.27 e 28).

D. Livre-arbítrio – Sendo um ser repleto de amor Deus é um ser relacional. Sendo assim, criou seres com quem pudesse se relaciona. Contudo, para que esse relacionamento pudesse ser real e significativo, suas criaturas precisavam ser livres .

i. Livres para; 

1. Escolher;

2. Amar. 

a. Ainda que essa liberdade os levasse a se negar a obedecer a Deus e a amor a si mesmo ao invés do Criador. 

E. Ingratidão misteriosa – Embora a Bíblia se dedique a explicar os efeitos nefastos da escolha de Lúcifer, mesmo ela não traz as respostas quando aos motivos de sua atitude. Principalmente por ser uma atitude visivelmente sem causa. 

i. Tanto Ezequiel 28, como Isaías 14 descrevem a distorção do caráter perfeito de Lúcifer por meio de desejos egoístas. 

1. Em Ezequiel temos o efeito do pecado e do mal exemplificados de dois modos:

a. Rei de Tiro – 28.1 a 10;

b. Lúcifer – 28. 12 a 19.

F. O preço do orgulho – Embora não possamos discernir os motivos que levaram Lúcifer ao mal, Isaías 14 nos ajudam a compreender por quais objetivos tornou-se mal o coração deste anjo – orgulho. 

i. O orgulho a arrogância dominaram as ações do anjo anteriormente perfeito .

1. Em Isaías temos a descrição dos desejos deste anjo:  

a. Babilónia – 14. 3 a 11;

b. Lúcifer – 14. 12 a 15.

i. O orgulho levou a queda e, a queda a futura e completa destruição.

G. A disseminação da descrença – Apocalipse 12 é o resumo dos eventos ocorridos no céu, com a expulsão de Lúcifer e seus simpatizantes. Mas narra também as subsequentes ações deste anjo contra o fiel povo de Deus, contra Jesus e contra a igreja – nós. 

i. Embora, tenha perdido a guerra celestial, o inimigo tem usado o tempo que lhe resta a fim de levar muitos dos filhos de Deus a aceitar suas acusações contra o Senhor. 

ii. Se valendo do desconhecido humano em relação ao caráter de Deus, o acusador mistura a verdade com a mentira e tira proveito disso. 

1. Contudo, a Bíblia nos assegura que onde está guerra começou ela também encontrará seu fim, no céu. 

a. Diante de todo o universo, junto às cortes celestiais Jesus, nosso advogado e sumo sacerdote tem exercido seu poder para salvar. E logo o mal será extinto.

2. DESTACAR 

A. A rebelião de um ser perfeito que preferiu amar a si mesmo acima do amor a Deus indica que o amor requer liberdade e isso é arriscado.  Arriscado porque ao direcionar seu amor para um indivíduo ou grupo, sempre correremos o risco de não sermos correspondidos. Ou pior rejeitados. Deus sabia dos riscos, mas por amar, escolheu nos fazer com direito de escolher corresponder ou desprezar (liberdade).

3. APLICAÇÃO 

A. Por mais simples e, ao mesmo tempo, complexo que possa parecer devemos aceitar que o “amor pressupõem liberdade”. Assim, por mais que requer cuidado, não aceita controle. Por mais que requeira atenção, não aceita que invada a privacidade. Por mais que requeira companhia, não aceita exclusividade e individualismo. Pois o princípio do amor é liberdade para exercer amor. 


Pr. Vítor Ribeiro – Missão Global – AML

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