Entendendo a natureza humana

A. Gênesis 2.7

B. Assim como há controvérsia sobre o tema da morte, no tema sobre a natureza humana também é possível verificar clara distorção entre o imperativo divino e a proposta do inimigo. A verdade sobre a origem e natureza humana foi colocado ao longo do tempo sobre a mesma perspectiva. 

i. A fim de sustentar a mentira sobre a morte, uma vez que o primeiro casal estavam diante de uma natureza que estava morrendo (a começar pelo primeiro animal – o cordeiro), o inimigo teria de usar outro argumento a fim de sustentar sua teoria. Assim, lançou as bases da imortalidade da alma. Logo, se o homem morre, sua alma vive. 

C. Um ser vivente – Na matemática de Deus, a soma de várias partes resulta em “um” novo elemento.

i. Segundo a Bíblia a soma do pó da terra mais fôlego de vida é que forma a vida – alma vivente ou alma viva.

ii. Assim, o homem não tem uma alma, ele é uma alma viva.

D. A alma que pecar morrerá – Se cremos na palavra de Deus, logo, aceitamos que esse ser único, formado de dois elementos básicos (pó e fôlego de vida), deixa de existir a partir do momento que um desses elementos falta. 

i. No processo de morte, como afirma a Bíblia, o que pertence a Deus volta para Aquele que o deu, o fôlego. 

ii. Já a parte retirada da terra volta para ela, de onde foi tirado. 

1. Vale destacar que o vínculo de manutenção da vida, já no Éden, era a obediência. Assim como, hoje, o que pode nos garantir vida depois da morte, por meio da ressurreição, é a completa obediência a Deus enquanto temos vida.

E. O Espírito volte a Deus – A leitura e estudo da Bíblia nos leva a compreensão de que em alguns textos o elemento “fôlego de vida” por vezes é chamado de “espirito”.

i. Isso pode gerar certa dificuldade de compreensão, contudo, a forma como o elemento é chamado não altera sua natureza.

1. O que veio de Deus – fôlego de vida

2. O que veio da terra – o pó. 

a. Não somos formados de três elementos (pó + fôlego + espirito). Nessa equação fôlego e espírito são o mesmo elemento. 

F. Os mortos nada sabem – Essa, quem sabe, seja a mais triste das informações sobre a morte. Isso porque, com a morte tudo deixa de existir. Desde a matéria até os pensamentos e sentimentos.

i. A busca por conforto e paz diante da morte leva os vivos a tentativa de minimizar a dor da separação com a projeção de ideias não descrita na Bíblia.

ii. Em suma, todos os que descansam, aguardando a ressurreição, estão em paz . Pois cessaram seus labores e dormem aguardando o retorno de Jesus.

iii. A clara indicação bíblica de que os mortos não sabem de nada oferece resposta para aqueles que tendem crer que é possível manter acesso e comunicação com os mortos.

1. Imaginar que após a morte há um lugar de paz tende a confortar o que tem enfrentado sofrimento em vida;

2. Assim como, imaginar que após a morte há um lugar de sofrimento tende a aliviar o senso de justiça humano, em relação a aqueles que causaram sofrimento em vida.

G. Descanso com os antepassados – Ao se referir a morte como um descanso a Bíblia assegura o fim de todas as atividade. Ao mesmo tempo, afirmando que somos reunidos a nossos antepassados nos mostra que todos irão para o mesmo local, sem distinção ou separação entre justos e injustos. 

i. Assim somos reunidos no mesmo estado, modo e juntamente com os que descansaram antes de nós, esperando o retorno de Jesus.

1. Embora aja a tendência de crer em uma recompensa imediata a morte Deus nos assegura, que a recompensa será somente quando Cristo voltar.

2. DESTACAR 

A. A controvérsia sobre a morte ou sobre a vida após a morte é, sem dúvida alguma, o princípio mais claro sobre fé, verdade é obediência. Isso porque, se digo que creio em Deus, é certo que acreditarei que não há vida após a morte. Pois Ele afirmou que a desobediência resulta em morte. Contudo, se creio no inimigo, sustento a teoria de uma alma imortal. Essa constatação nos ajuda a compreender a nitidez dos dois lados do conflito e de qual lado tenho escolhido ficar.

3. APLICAÇÃO 

A. Nossa limitada capacidade de compreender as ações de um Deus ilimitado nos leva a tentar decifrar os profundos mistérios da divindade. Diante da incapacidade humana tentamos explicar Deus e seu agir com base em nossa frágil compreensão. No entanto, devemos aceitar que não temos como mudar o fato de que  a desobediência resulta em morte. Cada vez que negamos o resultado direto da desobediência (a morte), ou tentamos elaborar uma alternativa (como a vida após a morte), declaramos a Deus nosso desejo de permanecer no erro e na desobediência de não aceitar a verdade divina. A desobediência leva a morte e a morte a extinção completa. 


Pr. Vítor Ribeiro – Missão Global – AML

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