Novas todas as coisas
A. Apocalipse 21.5
B. O texto Sagrado é um livro repleto de promessas. E tais promessas estão fundamentadas na esperança divina da restauração da ordem e harmonia universal. Tal restauração trará, justiça, equidade e paz a um mundo convertido em ruína pela desobediência a Deus. Parte desta esperança está, também, ancorada na alegria de imaginar a vida eterna ao lado de Deus em um ambiente restaurado à configuração original. Como será isso? A Bíblia nos apresenta breves lampejos dessa realidade.
C. Novos céus e nova terra - Como sabemos, a segunda vinda de Cristo, bem como a ação de Deus de exterminar o pecado e o pecador, oferecerão a terra (planeta), oportunidade de restauração.
- Essa restauração incluir devolver ao planeta a configuração original. Contudo, sabemos pouco dos detalhes de como era essa ambiente antes do pecado. No entanto, contemplando o estado presente do planeta e de seus habitantes, é possível inferir como será esse mundo sem as distorções que hoje vemos.
- Embora não tenhamos todos os detalhes, o que a Bíblia nos apresenta nos dá uma prévia do que será. Principalmente porque Jesus estará presente.
- Nem todos os "detalhes e pormenores" foram recelados. O livro se concentra na macro narrativa do livro.
- Alguns detalhes são minimizados diante da certeza e alegria, já revelada, da salvação e da presença perene de Deus junto aos salvos.
- Dito isto, precisamos compreender que João diz que "não viu" o santuário. Logo, não afirma não existir.
- Ao mesmo tempo, é necessário compreender que a ideia de templo junto ao povo envolve "presença". Foi assim no deserto e, ainda mais enfatizado no ministério de Cristo que "tabernaculou", ou seja, montou sua tenda ou tabernáculo com o homem.
- Assim, a presença de Deus e do Cristo podem ou não ser associado a presença física ou não de um local utilizado para adorar o Eterno.
- E de tão profundo afeta nossa compreensão e entendimento sobre o plano de restauração de Deus.
- Se cremos que Deus restaura todas as coisas, precisamos aceitar que a morte e as lágrimas não farão parte deste novo cenário. E, por uma razão simples: não existiam no princípio.
- Essa figura de linguagem ou expressão idiomática revela que ao aceitar, obedecer e praticar a vontade de Deus expressa em sua Palavra, aquele que escolhe e aceita ser povo de Deus, trás gravado em sua fronte (testa), seu "nome", sinônimo de vontade.
- Essa pode ser a analogia utilizada por Deus para representar aqueles que estarão com ele no céu. Aqueles que aceitaram obedecer e praticar sua vontade.
- Isso de modo algum implica salvação pelas obra. Pelo contrário, implica crer e, obedecer, pela fé.
A. Sempre que argumentamos sobre as muitas riquezas do céu devemos levar em consideração que muito do que teremos ali, ainda não foi revelado. Logo, neste ambiente santo teremos múltiplas surpresas, das quais não podemos sequer imaginar. Essa constatação, deve por si só, manter nossa mente ligada a um ponto específico: estar lá. Tudo o demais, tem valor menor, quando nos concentramos no fato de que estaremos para sempre na presença de Jesus.
Aplicação:
A. Ao considerar a obra realizada por Deus em nosso favor, devemos pensar não só no alto custo despendido por Deus. Mas também, no alto custo que precisa ser despendido por mim e por você. Tudo o que foi e tem sido feito tem como objetivo salvar-nos. Assim, só terá válido a pena se o resultado for a nossa salvação.
Pr. Vítor Ribeiro - Missão Mineira Norte.
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