A esperança do Novo Testamento

A. 1 João 5. 11 e 12

B. A ressurreição de Jesus agrega a suas palavras uma promessa que somente Ele, por meio de seu próprio poder, pode garantir. Uma vez que ninguém pode dar o que não tem, somente Ele pode nos oferecer vida após a morte, pois Ele, a si mesmo, ressuscitou. Assim, Ele não somente retornou da morte mas também, prometeu fazer o mesmo por todos aqueles que creem que Ele é o Filho de Deus.

i. Após a ressurreição o evangelho (boa nova), foi ressignificado. Antes a boa notícia era que Deus cumpriu sua promessa enviando seu Filho ao mundo. Depois a boa notícia passou a ser: o Filho cumpriu sua palavra e nos prometeu vida eterna.

C. Esperança além desta vida – Descrer da perspectiva bíblica de que, por meio de Jesus, há esperança de ressurreição é sem dúvida alguma o maior trunfo do inimigo. Satanás que convenceu Eva de que ela não morreria, não pode sustentar sua mentira (isso porque a desobediência levou a morte). Agora, trabalha para tirar da mente humana a verdade de que, por meio de Jesus, há esperança de vida.

1. Engenhosamente, ele leva alguns a crer na perspectiva limitada de uma vida sem esperança.

2. Enquanto para outros, ele oferece a perspectiva de que não há necessidade de se preocupar com a vida presente, pois após a morte há certeza de vida, desconectada de Cristo. 

D. Virei outra vez – Da perspectiva humana temporal e limitada Jesus de fato esta demorando . Isso porque desejamos que ele venha enquanto estamos vivos. Dificilmente alguém deseja que Ele volte após sua morte.

i. Contudo, devemos levar em consideração que Deus está nos dando tempo para nós arrepender e voltar para Ele. 

1. Assim, o que merece nossa atenção relação ao retorno de Jesus não é o tempo mas sim, quem fez a promessa. Ele prometeu e Ele virá! 

E. Eu o ressuscitarei – Todo o evangelho de João , bem como sua primeira carta, enfatiza que Jesus é o meio pelo qual o ser humano tem acesso, a vida, à Deus, ao perdão e, por fim, a vida eterna. 

i. Sendo Ele mesmo a vida, não há vida a parte dele. 

ii. Assim, ocorre, também com a ressurreição. Ela não é um atributo humano e sim divino e só Ele pode conceder ao homem. 

1. Noutras palavra, sem Jesus não há ressurreição e nem vida eterna.

F. Ao som da trombeta – Quando falamos sobre aspectos relacionados à vida, morte, ressurreição e vida eterna, temos que ter em mente um ciclo que nos levará de volta ao início de tudo – Gênesis 2.16 e 17 e 3.4. Ali nos deparamos com a controvérsia entre “obediência e vida” ou “desobediência e morte”. Tudo isso ligado à confiar ou não na “Palavra” de Deus.

i. Se Eva houvesse crido nas palavras de Deus não estaríamos questionando a veracidade das palavras de Cristo .

ii. Logo, se Deus disse que desobediência resulta em morte e, assim foi. Seria prudente entender e tomar como verdade as palavra de Jesus que afirmam que é Ele que nós dará a vida após a morte mediante ressurreição.

1. Do mesmo modo que seria-nos prudente aceitar como certo que após a morte, todos, somos depositados num estado temporal de inconsciência.

a. Assim sendo, biblicamente, por mais que desejamos outra realidade, os que morreram só voltaram a vida mediante a Palavra de Cristo e isso, somente no último dia.

G. Um mistério explicado – Com frequência, ao estudarmos a Bíblia, somos tentados a preencher as lacunas textuais ou explicativas deixados por Deus e por seus agentes humanos (escritores bíblicos). No entanto, a Bíblia não nos autoriza a introduzirmos doutrinas que ela mesma não apresente. Assim, somos advertidos a não irmos além daquilo que a revelação nos apresenta.

i. Na tentativa de explicar o não revelado, muitos creem que o mistério de Paulo seja o arrebatamento secreto. A Bíblia não ensina essa doutrina, pelo contrário, assegura que nossa reunião com Cristo será num evento visível e mundial.

1. Ao que o texto indica, com exceção de Enoque e Moisés, todos os demais que foram ressuscitados ou levados ao céu sem ver a morte, foram vistos no momento da ação divina. 

a. Isso exclui a possibilidade do grande evento final ser oculto ao mundo.

2. DESTACAR 

A. De todas as doutrinas (ensinos) bíblicos, poucos geram mais distorção e particular interpretação do que o tema da morte e, consequentemente, da ressurreição. E, não por acaso, esse foi o primeiro tema da controvérsia entre o inimigo e o ser humano. Desde o Éden Satanás introduziu tal controvérsia para apreciação humana e até hoje, temos dedicamos mais tempo e esforço, na tentativa de elaborar uma explicação para afirmação do inimigo, do que fé para crer na palavra de Deus.

3. APLICAÇÃO 

A. Alguns podem alegar que perdemos tempo crendo numa promessa que não sabemos se irá se concretizar, em relação a volta de Jesus. No entanto, o que perdemos em crer nisso? Na lógica, por crer vivemos essa vida e enfrentamos suas adversidades com ânimo, fé e autoestima. Já o que não crer não vive, pelo contrário , sem esperança desperdiça a vida presente aguardando o momento da morte. 


Pr. Vítor Ribeiro – Missão Global – AML


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