Uma vida de louvor
A. Os registros históricos nos ensina muito sobre o poder e a influência do louvor. Desde pessoas que pela fé, louvaram a Deus enquanto enfrentavam as chamas das fogueiras inquisidoras. Passando por aqueles que foram lançados as feras em grandes espetáculos romanos. A historia testemunha de cristãos que foram capacitados por Deus a vencerem grandes provas tendo como arma o louvor. Ao escrever sua carta aos Filipenses Paulo os aconselha, por palavras e testemunho, sobre a necessidade de exercer e buscar a alegria. Tal alegria deveria ser exercitada e testemunhada mesmo em momentos que julgamos ser impróprios. Contudo, seu foco não estava baseado nos poucos e passageiros motivos humanos para a alegria e o louvor mas sim em Deus. A proximidade do Senhor deve ser o motivo de louvor e alegria.
B. Fundamento para o louvor – O louvor é um ato de fé.
i. Assim como a fé não se fundamenta em nossas circunstâncias, mas na verdade sobre Deus, o louvor é algo que fazemos não porque nos sentimos bem, mas por causa da verdade de quem Deus é [...].
C. Derrubando muralhas pela oração – Ao longo da história bíblica é possível verificar que tanto a oração, bem como o louvor, em muitos momentos foram utilizadas como armas e estratégias de guerra.
i. Assim como os cantores tinham um destaque especial dentro do sistema litúrgico do Templo (adoração). Também era tido em destaque nos momentos de conflitos e guerra. Pois por meio da oração se acessava o poder divino e, por meio do louvor apresentava-se o testemunho de que esse poder estava a favor do povo de Deus.
D. Vida de louvor – Três pontos que nos ajudam a manter uma vida de louvor:
1. Louvamos quando olhamos ao redor e contemplamos a grande de Deus;
2. Louvamos quando nos lembramos do que vimos e como o Senhor nos sustentou e;
3. Louvamos enquanto falamos sobre nossos motivos para enaltecer (engrandecer) a Deus.
E. Testemunho que convence – Os momentos passados no cárcere deram a Paulo e Silas a combinação perfeita para desafiarem a lógica.
i. Em meio a um ambiente onde todas as probabilidades era a favor de choro, lamento e tristeza. Embora não possamos afirmar que eles não tenham chorado ou assediados pela tristeza. Paulo e Silas testemunharam do Deus em quem criam por meio do louvor.
1. A lógica natura foi abalada e com isso, não somente o solo tremeu, mas também, o ansioso coração do carcereiro.
a. Testemunho incontestável da fé que tinham no Deus a quem serviam.
F. Arma que vence – O relato de 2 Crônicas 20 nos ensina que:
1. Por mais que Deus vence as nossas batalhas, não deixaremos de enfrentá-las;
2. Diante de dificuldades, precisamos buscar a Deus;
3. Certos de sua intervenção e auxilio devemos louvá-lo e exaltá-lo e;
4. Testemunharmos, também por meio do louvor, aquilo que Deus é, fez e pode ainda fazer em nós e por nós.
2. DESTACAR
A. O desastre com o Titanic nos ensina algo sobre o louvor. Em meio as horas finais do grande navio, é dito que o mesmo grupo de músicos, que durante toda a noite, havia alegrado os ouvintes, decidiram permanecer unidos e entoando louvores. E, ao que sabemos, dentre as melodias apresentadas naquela hora escura e fria, haviam hinos cristãos. O conselho bíblico não ignora o fato de que há momentos extremamente difíceis, em que não temos prazer em louvar a Deus. Contudo, são em momentos como estes que devemos louvá-lo, não somente por aquilo que esperamos que Ele nos faça. Mas, principalmente, para testemunhar daquilo que Ele já fez, e das promessas que nos deu.
3. APLICAÇÃO
A. Ao louvarmos a Deus devemos ter em mente que não o fazemos para recebermos mais fé e poder. Na verdade o fazemos pois estamos demonstrando, aos que nos cercam, que de Deus, já recebemos fé e poder. Não louvamos para que Ele se manifeste e demonstre seu poder em nosso favor. Louvamos para testemunhar e reconhecer publicamente aquilo que Ele já fez e tem feito por nos. Logo, nosso louvor é uma declaração de fé, reconhecendo e testemunhando do poderoso Deus a quem servimos. A despeito das circunstâncias.
Pr. Vítor Ribeiro – Missão Global – AML
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