"[...] nenhuma condenação há [...]" (Romanos 8:1).
Alan Gracioto Alexandre
alangracioto@outlook.com
Conta história de um casal francês do século XIX que estava passando por uma crise financeira muito grande. Sem alternativa o homem, por amor a sua esposa e filho, decidiu fabricar dinheiro falso (Nesta época na França falsificar dinheiro era punido com a morte). A mulher fora apanhada ao tentar trocar a primeira moeda que fabricara, porém não existia provas suficientes para que seu marido fosse condenado. Ela foi pressionada várias vezes a incriminá-lo, porém a resposta sempre era negativa. Foi então que o procurador do rei teve uma ideia: através de sua persuasão e algumas cartas falsas, conseguiu convencer a mulher de que seu esposo estava sendo infiel [algo que não era verdade] – foi então que a mulher, motivada pela cólera, entregou seu marido as autoridades. Um bispo ao ouvir essa história questionou o locutor: - Onde serão julgados esse homem e essa mulher? – No tribunal do júri. E retomando: - E onde será julgado o promotor do rei?
Não sabemos se essa história é real, porém nos leva a refletir. Qualquer forma de justiça imposta pelos seres humanos não passa de vingança. Todos pecamos e carecidos estamos da glória de Deus. Seu pecado pode ser diferente daquele praticado por seu irmão, porém ainda assim você não tem autoridade de julgá-lo. Devemos dar graças a Deus por Seu amor – a ponto de enviar Seu filho, Jesus Cristo, para sofrer pelas nossas iniquidades. Aquele que experimenta esse amor anda em novidade de vida, afinal “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Romanos 8:1). Ame seu próximo como Ele nos amou (João 13: 34).
(História tirada da obra Os miseráveis, Victor Hugo, Livro I, I parte).
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