A Queda - Resumo

Pode-se destacar que: A queda se dá pelo “desejo” de se tornar “como” Deus.
                   i.           Enquanto o desejo de se tornar “imagem e semelhança” diz respeito a ter “caracteristicas físicas e qualidade abstratas que são comparáveis a Pessoa divina” (cf. Lição 1).
                 ii.           O desejo de se tornar “como” diz respeito a ter a “autoridade e o lugar” de Deus.

B.      A Serpente – “Um ser literal”. Embora o inimigo prefira ser encarado como uma figura mitológica e imaginária, ele é real. E, segundo o texto bíblico, usando a Bíblia, é capaz de enganar (dar ás pessoas falsas esperanças, levando-as a acreditar que estão fazendo a coisa certa), ate mesmo seres perfeitos e sem pecado como Eva e os anjos (cf. 1 Coríntios 11.3 e 1 Timóteo 2.14 e 15).

C.      O Fruto Proibido – A Bíblia esclarece que ambas as árvores “da Vida” e do “conhecimento do bem e do mal” estavam no centro do jardim. Este texto ecoa Deuteronômio 30. 15 a 20, onde o bem e o mal, vida e morte são colocadas em flagrante oposição.
                   i.           A árvore do conhecimento do bem e do mal é a clara evidência de que a vida humana não é imortal. Pelo contrário, a vida eterna esta “condicionada a obediência” a Deus.
1.     A fim de terem vida deveriam não se alimentar do que traria morte, mas sim da árvore ao lado que promovia vida.
a.     O desejo de se tornar como Deus fez Eva escolher a morte ao invés da vida.

D.      Escondendo-se de Deus – A pergunta feita por Deus – “onde estás?” – deveria levá-los a compreensão:
1.     De seu estado e condição espiritual – medo e vergonha do Criador;
2.     De sua posição e condição geográfica – longe, afastado e a parte de Deus.
a.     A “investigação” empreendida por Deus antes de apresentar seu “julgamento” ensina a forma de Deus lidar com a salvação humana. Assim como será no julgamento da humanidade, primeiro Deus realizará o Juízo Investigativo, depois o Comprobatório e por fim o Punitivo/Executivo.
b.     Levando em conta que a investigação é necessária a fim de levar o culpado a reconhecer o erro e, principalmente, ter oportunidade de arrependimento.

E.      O Destino da Serpente – Ao selar o destino da serpente, Deus revela qual será as ações futuras de Cristo em favor da humanidade – “encarnação”. Ao mesmo tempo, ao apresentar, primeiro, a sentença á serpente, Deus destaca que primeiro esta lidando com a “causa e o causador do erro”. E, depois com a “consequência do erro, Eva e Adão”.
                   i.           Gênesis 3.15 – é a promessa da encarnação;
                 ii.           Hebreus 2.14 – é o cumprimento da promessa de encarnação.
               iii.           Apocalipse 12.17 – destaca a inimizade e guerra do inimigo contra o povo de Deus;
               iv.           Romanos 16.20 – destaca o destino final do inimigo de Deus.

F.      Destino da Humanidade – Condenação e Graça - Em meio ao pronunciamento de castigo e morte, veio a certeza de salvação e vida por meio do “descendente da mulher”. Logo, destino humano é Jesus.
                   i.           1 Timóteo 2. 14 e 15 – “Todavia, será salva, dando á luz filhos, [...]”.
1.     A salvação virá por meio do Filho do Homem.

2.   Destacar
A.      Gênesis 3.15 destaca que o objetivo de Deus e desfazer a “amizade” que iniciamos com o inimigo de Deus no Éden. Isso deixa evidente que, nascemos neste mundo com predisposição de sermos amigos do inimigo de Deus. Isto explica, pelo menos em parte, a fato de termos de aprender a ser amigos de Deus. Se a criança, em meio a seus primeiros anos de desenvolvimento, não for exposta a influência do Espírito Santo, através da Bíblia. De modo algum, crescemos com o interesse ou desejo de iniciarmos amizade verdadeira com Deus. Logo, o nascimento de Cristo entre os homem tem como finalidade desfazer nossa amizade com o inimigo e nos reconciliar, por meio da Cruz e da Graça, com nosso Criador.

B.      Antes do pecado, homem e mulher, dividiam a responsabilidade de “governar/dominar” sobre a criação de Deus. Após o pecado, pode-se inferir, que esse “direito” foi reservado ao homem. Logo, a maldição pronunciada a mulher em Gênesis 3.16, tem sua ênfase não em ser dominada (no sentido de “opressão”), pela homem, mas sim em deixar de ter direito a dominar com o homem. Passando a ser dominada/governada.
                  i.           Deve-se lembrar que a palavra hebraica “mashal” (governar), usada em Gênesis 3.16 e, a palavra “radah” (domínio), usada em Gênesis 1.28 estão relacionadas a governo e domínio no contexto de “mordomia” – cuidar daquilo que pertence a Deus.

3.   Aplicação
A.      O desejo de se tornar “igual ou como” Deus, levou Eva e Adão a se tornarem “diferentes” de Deus. Assim devemos aprender a ouvir a voz de Deus e obedecer suas instruções.
 
Pr. Vítor Ribeiro – Missão Global – AML

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