Retribuindo
A. Apocalipse 14.13
B. Quando tratamos sobre o assunto da administração saudável dos recursos que recebemos de Deus, obtemos, por meio da Bíblia, orientações para todas as fases da vida. Logo, não seria diferente em relação a última fase: velhice e preparação para a morte. Pode parecer estranho alguém pensar em como melhor se preparar para essa fase (morte), mas ao estudarmos a orientação divina vemos que para estes dois momentos (velhice e morte), também deve haver preparo. Dos que passam por esse período e, principalmente, para os que ficam.
C. O rico insensato - Lucas 12. 16 a 21 é, em grande medida, um exemplo de uma vida bem sucedida. Um indivíduo que chega ao ponto de, após trabalho e dedicação, obter recursos suficientes para passar o restante da vida sem trabalhar, este é o sonho de quase todos.
- No entanto, ele é chamado de "insensato". Porque?
- Ele trabalhou duro;
- Foi próspero;
- Economizou e;
- Se preparou para usufruir de seus ganhos.
- Qual o problema disso?
- Sua falha foi o egoísmo de pensar somente em si.
- O rico não considerou o próximo nem a causa de Deus. Duas áreas que, também, poderia ser beneficiadas por seus recursos.
D. Não levamos nada - Por mais bem sucedido que tenha sido alguém em vida, no final, só levaremos nosso caráter. Mas que destino terão nossos recursos?
- Muitos acreditam que tudo o que tem deve ser deixado para a igreja ou para instituições de caridade, sem que reste algo para atender seus familiares. Isso não deve ocorrer.
- Há necessidade de planejar o que e quanto poderá ser utilizado por seus familiares, atendendo também as necessidades de outros que podem ser alcançados pelo atendimento da igreja.
- Uma vez que tudo vem de Deus, nada mais correto do que pensar em sua igreja como parte de seu planejamento financeiro.
E. Necessidades pessoais - Provérbios 27. 23 e 24 é um poderoso lembrete quanto a administração de nossos recursos.
- De fato, a riqueza não é eterna e;
- Devemos nos preocupar conosco, mas também, com aqueles que estão sob os nossos cuidados.
- Muitos há que tem se preocupado somente consigo mesmo, no que tange o auxílio e atendimento das necessidade pessoais. Devemos nos preocupar conosco, mas também, procurar saber o que aqueles que estão próximo a nós necessitam.
F. Caridade no leito de morte - O que deixamos de fazer enquanto gozamos de plena saúde e vida dificilmente faremos no momento de angústia e despedida por ocasião da morte.
- Por que esperar pelos últimos dias de vida, se podemos nos planejar para ajudar aquele que precisa agora.
G. Legado espiritual - Por mais repetitivo que possa parecer, não há como deixar de reforçar o fato de que "tudo pertence a Deus". Logo, em vida ou no contexto da morte não devemos ser egoístas ao ponto de não levarmos em consideração sua vontade e sua obra como beneficiária dos recursos que administramos.
Destaque:
A. Gosto de destacar que a busca por recursos e riqueza nunca foi algo condenado pela Bíblia. Pelo contrário, todos esses recursos (materiais ou financeiros), vem de Deus, doador de todas as coisas. Logo, o problema não é ser fiel e desenvolver habilidades que o faça obter recursos e bens. O erro está em investir tudo somente conosco. Sem pensar ou considerar a necessidade do outro e o avanço do evangelho.
Aplicação:
A. O insensato não é aquele que acumula riqueza, mas sim o que não aprendeu a reparti-las.
Pr. Vítor Ribeiro - Sagrada Família - MMN - USeB
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