Jesus vence, Satanás perde - Comentários LES
Apocalipse 12.17
A. Gênesis 2.16 e 17, 3. 1 a 5; Jó 1; João 1 e Apocalipse 12, quando devidamente combinado desvenda o quadro a muito encoberto, capaz de responder as mais íntimas e inquietantes perguntas da humanidade. Dentre elas: por que existe o mal? Apocalipse 12 é um resumo, a miniatura mais concisa da história humana. Em um único capítulo, em visão, João viu o princípio e o fim. E foi exposto a maneira mais simples e clara de entender e compreender as profecias - o modelo historicista - onde cada evento é compreendido dentro do desenrolar da história universal.
B. A batalha no Céu - Apocalipse 12. 7 a 9 nos coloca no olho da tempestade, no ipcentro do terremoto ou ainda no local onde tudo começou - o Céu. Ao mesmo tempo nos oferece o princípio da controvérsia entre a criatura (Lúcifer), e o Criador - Obediência e Submissão.
- Neste contexto uma palavra se destaca: "escolha".
- Escolher se manter obediente a Deus ou se rebelar contra Ele.
- O início da discórdia foi o mal uso do dom oferecido por Deus - a "liberdade". Liberdade de amar e escolher. Consequentemente, de obedecer.
- Lúcifer usou essa "liberdade" para "escolher" desobedecer.
C. Ataque satânico - Na clara impossibilidade de vencer Deus em seu ambiente, viu o inimigo ter obtido larga vantagem em ter Deus se tornado homem. Sendo "príncipe" deste mundo, o inimigo compreendeu ser mais fácil vencer o divino estando Deus em figura humana. No entanto, Jesus venceu.
- A vitória de Jesus no céu (Apoc. 12.8 e 9), foi confirmada na terra.
- O inimigo foi vencido no terreno celestial e humano.
- Onde o primeiro casal foi vencido Jesus venceu.
- E, por ser o representante da humanidade essa vitória também é nossa pela fé.
D. Aceitando a vitória de Jesus - Uma vez derrotado por Cristo Jesus, nosso sacrifício vicário (substituto), sua vitória é a nossa vitória pela fé.
- No entanto, se o inimigo não pode vencer Jesus seu foco, agora, será em fazer eu e você sermos derrotados. E como?
- Se a vitória de Jesus é nossa pela fé, a vitória do inimigo está em nós fazer não acreditar nisso.
- Se por apenas um segundo eu crer que o que Jesus fez a cruz não foi suficiente para me salvar pela fé, o inimigo vence e sou derrotado.
E. A mulher no deserto - A consequência direta da vitória de Jesus no terreno do inimigo fez com que o foco do ataque fosse mais uma vez concentrado nos filhos de Deus.
- A semelhança do que houve no céu, o derrotado inimigo foca sua atenção sobre aqueles que desejam se manter fiéis a vontade divina.
- Desta vez a igreja, representante de Deus entre os homens, será seu alvo e por longo período (1260 anos), será perseguida.
- Ataque contra Deus;
- Vencido ataca os filhos de Deus (Adão e Eva);
- Vencido se alia aos filhos para atacar Jesus (cruz);
- Vencido ataca os apóstolos (igreja primitiva);
- Vencido se alia a igreja contra os cristãos (1260 anos);
- Derrotado foca seu ataque ao remanescente fiel.
F. O remanescente do fim - Se observarmos com atenção, não será difícil notar que a cosmovisão bíblica está posta sobre o tema da obediência e fidelidade a imperativa vontade divina. Logo, a obediência a Deus é o princípio e sustentáculo da harmonia universal. Ao mesmo tempo, a controvérsia universal se baseia na desobediência a vontade de Deus.
- Se a batalha celestial (cf. Apoc. 12), foi iniciada pela desobediência a Deus. É certo que o final deste mesmo conflito se dará em torno da obediência ou não a imutável vontade divina.
- Sendo assim, não é de admirar que o foco dos ataques do inimigo de Deus, nos últimos instantes desta guerra, será direcionado aos fiéis seguidores da vontade divina.
Aplicação:
A. A melhor e mais dura e cruel forma de ferir um oponente invencível é golpear os indefesos protegidos por ele. O objeto de sua afeição e amor. Na impossibilidade de ferir o Pai, os filhos se tornam o alvo. O inimigo vencido de Deus, objetiva a vitória ao manter sua ofenciava contra a vontade divina. Seu desejo é ferir o coração divino, crucificando o Filho e levando o sofrimento e a morte para seus servos, o ser humano.
Destaque:
A. No centro da controvérsia celestial está a ideia de obediência e fidelidade e, desobediência e infidelidade. Logo, o drama iniciará na mente, no controle dela e de sua submissão a vontade divina (a verdade). O campo de batalha será a mente humana (o coração), e se estenderá para as trincheiras da vida. Como tudo, a batalha final que começou na mente (decisão), não chegará a seu final, sem antes causar tristeza, dor e morte no campo de batalha deste mundo. Onde exercemos nossa liberdade de escolher entre obedecer ou não a Deus.
Pr Vitor Ribeiro - Sagrada Família - MMN - USeB
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