Administrando em tempos difíceis
A. Salmos 50. 14 e 15
B. O Salmo 50 é uma poderosa lembrança não só do poder, mas também, do domínio de Deus sobre toda a criação. A ideia básica de que "tudo pertence a Deus", é destaca em suas palavras. E, é neste contexto que somos convidados a "oferecer" algo ao Senhor. Mas o que oferecer, se tudo já lhe pertence? O próprio Eterno responde: "ofereçam sacrifícios de ações de graça". A ênfase, sem dúvida, está nas "ações praticadas em resposta à graça de Deus". E, dentre essas ações estão o louvor e o cumprimento de nossos votos. Parte do processo administrativo em tempos de crise envolve louvar a Deus por aquilo que Ele já fez e, pela certeza daquilo que Ele ainda fará.
C. Deus em primeiro lugar - Nos tempos do Antigo Testamento, como hoje, era comum que um rei buscasse fazer aliança com outro a fim de irem a batalha. No caso de Josafá não foi diferente. Contudo, antes de buscar reinos humanos para fazer aliança ele buscou em primeiro lugar o Reino de Deus.
- Josafá reclamou as promessas de Deus;
- Louvou o nome de Deus e por fim;
- Obedeceu a vontade de Deus.
- No entanto fica a pergunta: se a batalha não era do povo, porque sair á guerra? Para apresentar a Deus e ao inimigo testemunho de gratidão e louvor ao nome de Senhor.
- A batalha não é nossa, Deus lutará em nosso lugar. Mas ao sairmos ao campo de batalha, o Senhor nos fará testemunhas de suas vitórias.
D. Confie em Deus e não em seus recursos - Está frase é sem dúvida um poderoso lembrete sobre a soberania divina. Se diante de mim a duas opções:
- Confiar em Deus ou;
- Confiar nos recursos que Deus me deu.
- Em quem devo confiar? Sem dúvida alguma no provedor, doador e dono dos bens e recursos e não nos recursos. Davi, inadvertidamente, confiou nos recursos ou invés de confiar no Senhor dos recursos.
- Infelizmente, agir assim acarretará consequências. E muitas vezes, são consequências que atingem outras pessoas também.
E. Tempo de simplificar - 2 Pedro 3.10 a 12 é uma forte declaração quanto ao fim. Este texto não somente declara sobre a volta de Jesus, mas também, sobre as consequências deste evento.
- Ele virá como ladrão;
- Tudo o que existe hoje será desfeito (destruído).
- Ao mesmo tempo o texto nos exortar ao que fazer diante desta perspectiva:
- Podemos e devemos agir de modo a "apressar" a volta de Jesus.
F. Prioridades - Costumo dizer que "quem não estabelece suas prioridades, irá investir seu tempo em busca de futilidades". Essa é uma regra básica da vida, principalmente, para o cristão.
- Falando sobre colocar Deus em primeiro lugar (prioridade), Jesus usou Marcos 12.30 e deixou claro que não é possível servir a dois senhores.
- Logo, o que Deus requer de nós é:
- Prioridade e;
- Exclusividade.
G. Ninguém poderá comprar ou vender - Apocalipse 13.17 é, sem dúvida, o clímax da mensagem ligada à Mordomia e Fidelidade. Isso porque nos deixa claro que não importa o quanto você tenha guardado ou economizado, nem tão pouco o quanto você tenham em seus celeiros (estoque). Chegará um momento que o "dinheiro e a riqueza", perderá seu valor.
- Não poder comprar ou vender indica que não será a falta ou acúmulo financeiro que estará em questão, mas sim, o uso desses valores.
- Neste tempo, o princípio da Mordomia e Fidelidade terá de ser, mais ainda colocado em prática, a certeza de que tudo vem do Senhor. E, Ele nos sustentará.
Destaque:
A. Marcos 12.30 nos apresenta uma característica de Deus que nem sempre levamos em consideração: Exclusividade. Deus não é flexível em relação a "adoração". Ou damos tudo, ou nada. Ou somos fiéis em tudo, ou nada. Ou obedecemos em tudo, ou nada. Ou guardamos todos os mandamentos, ou nada. Ou adoramos com tudo o que temos e somos, ou com nada. Deus é amor, mas seu amor é inflexível. Ele requer Prioridade e Exclusividade.
Aplicação:
A. 2 Pedro 3.12 é não somente um alerta, mas também, um convite: "esperar e apressar". São duas ações que devem ser desenvolvidas por aqueles que de fato estão juntando tesouros no céu. A exortação não é somente para esperar, uma ação que já envolve preparação. Devemos também apressar, uma ação que envolve pregação.
Pr. Vítor Ribeiro - Sagrada Família - MMN - USeB
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