Os últimos enganos de Satanás - Comentário LES
João 17.17
A. Nada é mais perigoso e letal do que levar o homem a crer em si mesmo em lugar da Palavra de Deus. Apocalipse tem a dura tarefa de convencer o mundo do que já vem sendo anunciado deste a fundação da Terra - todas as criaturas devem obedecer e submeter a vontade imperativa de Deus. O relato da criação nos ensina que ao som da voz divina, o que não existia passou a existir e, o que existia foi transformando. Isso nos ensina que até mesmo os elementos básicos da natureza obedecem a voz de Deus. Logo, seria sábio de nossa parte fazer o mesmo. Obediência e santificação por meio da Palavra de Deus. Eis o ponto de resistência humana.
B. A caminhos que parecem direito - Provérbios 14.12 ecoa uma verdade irrefutável e eterna - há segurança em ouvir e praticar a "vontade de Deus".
- Uma vez que sua "vontade", encontra-se hoje compilada em sua "Palavra", a Bíblia, podemos com certeza, garantir que há segurança em ouvir e praticar as instruções contidas nela.
- A história da humanidade como a conhecemos por meio da Bíblia ou mesmo como a vemos no dia a dia, nos assegura que seguir os conselhos de Deus é mais certo e seguro do que seguir o conselho humano.
C. Imortalidade da Alma - De todas as instruções divinas apresentadas ao homem, nenhuma delas recebeu maior influência e ataque do que a que se encontra em Gênesis 2.16 e 17 - "certamente morrerá".
- No entanto, tão logo a instrução foi apresentada - "não coma", o inimigo se assegurou de apresentar o erro - não morrerá.
- A desobediência colocou a humanidade sobre o consequente fardo da morte. Diante disso, certo de que não poderia sustentar sua mentira, o inimigo apresenta uma nova mentira em forma de alternativa a fatalidade da morte - a crença de que o homem "tem uma alma" e que está continua viva e consciente mesmo após o ser humano deixar de respirar.
- No entanto, está é uma das muitas "mentiras que confortam" inventadas pelo inimigo a fim de manter milhares de pessoas presas ao primeiro engano de Gênesis 3. 1 a 5.
D. Adoração ao Sol - Quando tratamos sobre "adoração", devemos nos lembrar que esta prática ou ação sempre estará ligada, de modo inseparável, ao ato ou ação de "agradecer". Logo, a base ou centro da adoração é a gratidão.
- Com isso em mente, devemos deixar claro que, em geral, somos gratos (agradecidos), à aquilo que, para nós, é "vital, importante e necessário".
- Levando em consideração a sociedade, o contexto do Antigo e Novo Testamento, onde grande parte das pessoas dependiam da agricultura para sobreviver. É inegável que o "sol", elemento indispensável para a agricultura seja visto como "vital, importante e necessário".
- Logo, este astro, criado por Deus, passa a receber a veneração e adoração devida a Deus.
- Com efeito, Egípcios, Caldeus, Babilônios, Persas, Gregos, Romanos e, muitos Cristãos, adotaram essa prática como parte de seu culto religioso.
- Na Babilônia, tanto do passado como a espiritual, no presente, essa prática se tornou doutrina e mandamento.
E. Um chamado à fidelidade - Lido como um texto isolado, Ezequiel 20.12 e 20 parecem forçar o leitor a aceitar que o sábado é o dia especial, escolhido por Deus para adoração. No entanto, ao observar com cuidado a ênfase do texto não é o sábado e sim o "apelo de Deus para a obediência e arrependimento".
- Obediência - porque o povo não havia feito a sua parte no pacto com Deus - não deixaram as práticas egípcias.
- Arrependimento - porque para deixar o passado e suas praticas e obedecer a Deus era necessário a decisão de permitir que Deus mudasse a mente (os desejos e comportamentos).
- Em Ezequiel 20 o povo de Israel é convidado a se converter e obedecer a voz de Deus.
F. Graça para a obediência - É fato que a Lei, os Dez Mandamentos, não salva. Sua função não é está. Sendo assim, porque o texto bíblico e, por consequência, as igrejas que buscam seguir a instrução divina, dão tanta ênfase nela?
- A resposta é bastante simples. Como criaturas somos chamados a demonstrar respeito e gratidão ao nosso Criador. Esse respeito é gratidão se demonstra pela ação de "ouvir as instruções", divinas e "praticá-las". É aí que a Lei de Deus entra em cena, pois ela é o resumo da vontade e instrução divina.
- Deixar de colocá-la em prática é o mesmo que declara que nem mesmo no mínimo exigido por Deus, o Criador, estamos dispostos a obedecer.
- Logo, o problema humana não está na Lei ou em seu fundamento - Deus, o problema humano está no fato de deixarmos de ouvir e obedecer a Deus, como em Gênesis 3.5 e darmos ouvidos à aquilo que não é a vontade de Deus.
- Embora sejamos pecadores e, tenhamos dificuldade em viver como a Lei espera que vivamos, pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus, somos capacitados a viver o mais próximo do esperado. E, naquilo que não alcançamos, pela fé Jesus completa em nós e por nós.
Destaque:
A. É interessante a forma como o cânon do Novo Testamento foi editado, deixando o livro de Apocalipse por último. Esse fato poderia ser simplesmente por ter sido um dos últimos livros a ser escrito, mas sua posição no cânon revela que ele está onde deveria estar. Pois indica que não somente revela os últimos eventos, mas também, o eixo sobre o qual os últimos eventos se desenvolverão. Sendo a última "revelação de Jesus", o autor aponto no capítulo 12.17 que o ponto inicial da controvérsia cósmica, também será o último - a obediência aos mandamentos de Deus. Não é sem motivo que do início ao fim o tema central da Bíblia seja obediência.
Aplicação:
A. Na Bíblia há uma série de "Verdades Inconvenientes", mas que nem por isso deixam de ser verdade. A fim de remediar tais verdades, o inimigo desenvolvel uma série de "Mentiras que Confortar", mas que nem por isso deixam de ser mentiras. Dentre essas mentiras está a que o homem possui uma alma. O texto sagrado oferece abundante referência para instruiu sobre o tema, afirmando que Deus nos criou por meio da soma de água, terra (barro), mais fôlego de vida. Desta junção resulta um ser humano, na linguagem bíblica, uma alma vivente. Logo, não temos uma alma que pode se desprender do corpo como algo isolado, segundo a Bíblia, nos somos uma alma. Que deixa de existir tão logo o fôlego de vida (o ar que respiramos, também descrito na Bíblia como espírito), deixa o pulmão é volta para Deus.
Pr. Vítor Ribeiro - Sagrada Família - MMN - USeB
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