David Livingstone (1813-1873)

Alan Gracioto Alexandre
alangracioto@outlook.com

O século XIX foi um período de enfraquecimento religioso, visto que o avanço cientifico e o nacionalismo crescente colocavam o Sagrado como uma espécie de mito que tinha por intenção promover a moral humana, porém Deus sempre teve seu remanescente, e através de sua pregação o evangelho permaneceu vivo. 

David Livingstone (1813-1873) foi um escocês que nutria em seu coração o desejo de ser um missionário. Nascido num lar protestante, seus pais o instruíram no temor do Senhor. Aos nove anos de idade ganhou de presente um exemplar do Novo Testamento após recitar de cor o capítulo mais comprido de toda a Bíblia, o salmo 119.

Desde criança trabalhou em uma indústria têxtil, iniciando o expediente as seis da manhã, indo até as oito horas da noite. Porém sempre considerou o fato de aprender a trabalhar longos dias, mês após mês, ano após ano na fábrica de algodão, uma das maiores felicidades da sua vida. Depois de alguns anos conseguiu um emprego mais rentável e em seguida ingressou na Faculdade de Médicos e Cirurgiões de Glasgow. Agora como médico, Livingstone decidiu realizar seu sonho de infância, ser um missionário.

No dia 17 de novembro de 1840 embarcou em um navio com destino à África. Seu objetivo era curar as pessoas de suas enfermidades físicas e acima de tudo falar do amor de Jesus Cristo. Em suas viagens fez diversas descobertas botânicas e geográficas, entre elas destaca-se o lago Ngami, o rio Zambeze e as cataratas de Vitória. Livingstone tinha três motivações que o impulsionavam a permanecer no continente africano: 1) evangelizar os indígenas; 2) descobrir rotas que facilitassem a transição; 3) acabar com o tráfico de escravos, algo muito comum no continente africano naquele contexto. 

Sua vida foi dedicada a pregação do evangelho. Faleceu vítima da febre que muito assolava a África, porém o mais inspirador em sua história é o fato de que seu corpo foi encontrado ajoelhado, orando. Não é somente o ambiente, mas a escolha na mocidade é que determina o destino, não só aqui no mundo, mas para toda a eternidade.

Em 1857, quando Livingstone falou aos alunos da Universidade de Cambridge disse: “Por minha parte, nunca cesso de me regozijar por Deus ter-me apontado para tal ofício. O povo fala do sacrifício de eu passar tão grande parte da vida na África. Será sacrifício pagar uma pequena parte da dívida, dessa dívida que nunca poderemos liquidar, do que devemos ao nosso Deus? É sacrifício aquilo que traz a bendita recompensa de saúde, o conhecimento de praticar o bem, a paz de espírito e a viva esperança de um glorioso destino? Longe esteja tal ideia! Digo com ênfase: Não é sacrifício... Nunca fiz sacrifício. Não devemos falar dos nossos sacrifícios, ao nos lembrarmos do grande sacrifício que fez Aquele que desceu do trono de seu Pai, nas alturas, para se entregar por nós”.

A mensagem que deixo pra você hoje se encontra em 1 João 2: 15-17, que diz: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

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