Perdão

Ha algumas décadas, um jovem no Centro-Oeste dos Estados Unidos perdeu a calma e entrou em luta corporal com o irmão, espancando-o tão impiedosamente que esse último acabou morrendo. O tribunal condenou o assassino á morte. Mas todos os vizinhos, lembrando-se de que ele fora um bom homem, concluíram que o terrível incidente apenas tinha sido um deslize. Eles recorreram ao governador, pedindo que o perdoasse, e sua resposta foi favorável.

Antes, porem, de absolver o condenado, o governador colocou a vestimenta de um ministro do evangelho e foi ver o jovem na prisão. Mas o condenado não quis falar com o suposto pregador, e lhe disse que o deixasse em paz. O governador retirou-se silenciosamente. Pouco depois, o diretor do presidio veio visitar o detento e perguntou como fora sua conversa com o governador.

- O governador? Perguntou o assassino.

- Sim, o governador, Ele veio ate qui só para vê-lo.

- Quer dizer que aquele pregador era o governador?

- Sim, era o governador, respondeu o diretor.

Repelido pelo condenado, o governador voltou ao seu gabinete. Mas tarde um dos antigos vizinhos do detento fez um visita ao governador e perguntou:

- Que pretende fazer com o jovem condenado á morte?

- Esse caso esta encerrado, disse o governador; e explicou então que fora ao presidio para conversar com o detento, mas este recusara falar com ele e mandara que fosse embora.

Chegou o dia da execução.O diretor do presidio concedeu ao jovem o privilégio de dizer alguma coisa, se desejasse fazê-lo.

"Não digam que morri porque matei meu irmão - reconheceu o assassino. Morro porque rejeitei o governador e seu perdão."

(Arnold V. Wallenkampf, Salvation Comes Form the Lord, págs. 16 e 17.)

Pense nisso e tenha uma ótima semana.