Ofertas para Jesus
A. Salmos 116.12 a 14
B. Ao dizimar, findamos nossa responsabilidade no tocante a obediência. Dando oportunidade para que por meio das ofertas iniciemos nossa relação de gratidão para com Deus. Assim, como deve ocorrer com o dízimo, ofertamos daquilo que o Senhor já nos deu. Desta forma, a prática das ofertas se torna um reflexo da relação entre graça (o que Deus nos deu), e gratidão (nossa resposta), em agradecimento pelas bênçãos recebidas.
C. Motivação para doar - Compreender o ato de ofertar como uma ação de resposta para com os atos de Deus é fundamental para o cristão.
- No cristianismo, nossa ofertas não tem o papel de obter algo ou algum favor de Deus. Pelo contrário, é um ato de reação e resposta a aquilo que Ele já fez.
- Sendo assim, ofertar é um ato que nasce e flui do coração agradecido. Assim como a boca fala do que está cheio o coração. Nossas ofertas refletirão se nosso coração está ou não repleto de fé e gratidão.
- Lembrando que se meu coração (mente, corpo e alma), pertence a Cristo, tudo o que é meu será Dele e tudo o que é Dele será meu.
- O alvo e objetivo nunca será a oferta, mas sim o ofertante (cf. Gênesis 4).
D. Proporção de nossas ofertas- Nada é mais eficaz para medir ou avaliar o caráter humano do que avaliá-lo por suas ações. Noutras palavras, dizer quem somos não é o mesmo que demonstrar quem somos por meio de nossas ações.
- Se somos ensinados a ofertar com base na mesma medida que fomos abençoados por Deus. Sem dúvida alguma, nossas ofertas são um poderoso medidor de nossa gratidão a Deus.
- Isso porque, a proporção de nossas ofertas deve ser correspondente ao quanto Deus tenha nos abençoado.
E. Ofertas e adoração - A medida que estudamos sobre o sistema de adoração bíblica fica notório que apresentar a Deus nossas ofertas é parte inseparável do culto a Deus.
- No entanto, devemos nos lembrar que este ato (ofertar), decorre do fato de entendermos que o Senhor nos tem abençoado de graça.
- Agora, como posso reconher e retribuir ao Senhor suas ações em meu favor se não reconheço que vieram dele?
- O ato de ofertar nasce de um coração agradecido. E a gratidão, por sua vez, nasce no coração que reconhece o Senhor como provedor de tudo. Assim, se não há gratidão, não haverá adoração.
F. Deus observa nossas ofertas - O interesse de Deus em nossas ofertas não está relacionado com o que fazemos com aquilo que é nosso, mas sim, o que fazemos com aquilo que é Dele. Nunca podemos nos esquecer disso.
- Cientes de que tudo pertence a Ele, nossas ofertas demonstram se nosso coração (mente), também lhe pertence.
G. Ofertas do pote grande - Em se tratando do ato de ofertar, deve-se considerar que é preciso amar para doar. E, tal amor não tem como foco o que está sendo ofertado, mas sim aquele que será beneficiado (cf. João 3.16).
- Geralmente não usamos de nossos recursos mais rentáveis ou valiosos para ofertar a Deus. Lançamos mão do pouco que temos disponível no momento.
- O contrário disso é o que de fato deveríamos fazer. Planejar grandes ofertas daquilo que temos a nossa disposição.
- Contudo, se nossa apreciação e amor estiver somente no que estivermos doando, nunca daremos o que amamos. Entretanto, se nosso amor estiver naquele que estará se beneficiando, certamente daremos tudo o que temos.
- Deus é nosso exemplo e modelo. Por amor a nós Ele deu o melhor e mais precioso que possuía, seu Filho. Seu foco foi transferido de Jesus para você e eu.
Destaque:
A. Ao meditar no conceito básico da oferta (ser grato por aquilo que Deus já nos deu), precisamos voltar nossa mente a cruz a fim de compreender que ali Jesus se deu por nós, nos amando primeiro, antes mesmo de aceitarmos seu amor e sua entrega por nós. Logo, fica claro que tudo o que fazemos para agradecer, será sempre uma ação de resposta ao que Ele fez primeiro.
Aplicação:
A. Sem dúvida alguma, é preciso amar para doar. E mais amor ainda é preciso para doar a si mesmo. Essa é a mais valiosa de todas as ofertas. Quando entregamos a Deus o que somos, tudo o que temos será Dele e tudo o que pertence a Ele será nosso pela fé.
Pr. Vítor Ribeiro - Sagrada Família - MMN
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