Conselho aos Jovens.
“F
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ilho
meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos. Guarda
os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Ata-os
aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração. Dize à sabedoria: Tu és
minha irmã; e à prudência chama de tua parenta, Para que elas te guardem da
mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras. ”(Provérbios 7:1
a 5)
Olá! Como
você esta? Espero que esteja bem! Lendo o livro de provérbios descobri uma
importante instrução que desejo repartir com você, certamente será útil para sua
vida.
Embora
o texto proposto para hoje seja direcionado aos jovens, ele se aplica a todas
as faixas etárias, e todos os gêneros (homens e mulheres de todas as idades).
Mas,
na maioria das vezes, parece ser os jovens quem se tornam ainda mais vulneráveis
a essa ameaça.
No
capítulo 7 de provérbios, Salomão fala do inexperiente, sem juízo e simples que
é envolvido por uma mulher sedutora e assassina e adultera.
Mas
antes de analisarmos as advertências contidas nessa passagem, perceba que instruído
por Deus, o sábio, inicia sua narrativa chamando a todos nos a darmos ouvidos a
sabedoria. Já vimos em outra ocasião que a “sabedoria” não é simplesmente um
conjunto de conhecimento que colocamos em prática, mas sim é uma pessoal, a “sabedoria”
é Jesus Cristo. Dessa forma o texto inicia pedindo para que demos atenção aos
conselhos ensinados por Cristo, e mais, darmos ouvidos aos mandamentos de Deus.
Aqui
o sábio, faz uma ligação entre três elementos importantes:
1- Os Mandamentos;
2- Os Olhos e;
3- As Mãos.
Note que
aqui é apresentada uma relação, sequencial, de uma reação que ocorre em nossa
vida, tanto para o bem como para o mal.
Somos
chamados a conservar dentro de nós os “mandamentos”, de modo que eles dirigirão os
nosso “olhos” para aquilo que é bom, de forma que, nossas “mãos”, serão levadas
a fazer aquilo que é correto. Por outro lado, se não guardarmos os mandamentos,
nossos olhos serão conduzidos a ver aquilo que é incorreto e imoral,
consequentemente, na prática, agiremos de modo errado.
Há uma
relação muito clara entre aquilo que cremos, o que buscamos e o que, na prática,
fazemos. Em outras palavras, a maneira como agimos, é um resultado, claro,
daquilo que buscamos, daquilo que nossos olhos buscam, que por sua vez é o
desejo por satisfazer aquilo que temos como principio, crença e valor. Por essa
razão Deus busca escrever em nossos corações as suas palavras. Pois se assim
permitirmos, em nosso intimo estará os princípios de Deus, e por crermos e valorizarmos
isso, nossos olhos serão dirigidos àquilo que é correto e bom e, na prática,
agiremos de modo correto e prudente.
A partir
daí, Salomão narra aquilo que, segundo ele, pôde observar da janela de sua
casa.
A
Vítima (7: 6 e 7)
Entre
os simples e inexperientes, um jovem sem juízo.
Note que
da janela de sua casa, o sábio, vê um grupo de jovens e dentre eles, percebe um
aparentemente simples e carente de juízo.
Não
há uma indicação direta quando a idade desses jovens, mas podemos imaginar não
um garoto, mas um jovem entre dezessete e vinte cinco anos, embora o texto se
aplique a pessoas de qualquer idade. Mas é fácil imaginar alguém nessa faixa
etária, pois é nesse intervalo, que nos sentimos capazes de viver por nós
mesmos e, na maioria das vezes, acabamos por descobrir que, na verdade, somos
todos carentes de juízo, orientação e sabedoria.
Inexperientes
quanto a vida, é nessa face que mais fazemos coisas que, nos anos futuros, se
tornarão, motivo de vergonha e arrependimento.
Na
maioria das vezes, mas da metade das coisas que fazemos nessa idade, gostaríamos
de não ter feito, mas pela pouca experiência, acabamos por experimentar algumas
situações que, quando não nos leva a consequências fatais, acaba por nos ensinar
lições para vida inteira.
Por
sorte, como já dissemos, podemos aprender sem sofrer. É só darmos ouvidos aos
conselhos de Deus. Ou sofreremos para aprender, ou mesmo, sem aprender.
O
Local (7:8 e 9)
Na rua,
próximo a esquina da casa de uma mulher casada.
O
texto é claro ao dizer que o jovem não somente passou pela rua onde essa mulher
morava. Ele “ia e vinha pela rua”. Ele passava parte do dia, andando em frente
a casa dessa mulher, como se deseja-se que ela o visse e viesse conversar com
ele.
Percebe
que ele não foi, inocentemente, envolvido por essa mulher, ele se apresentou a
ela no desejo de se envolver com ela. “... a tarde, ao cair da noite e de
madrugada” ele estava próximo a casa. Ao contrário do conselho bíblico ele se
aproximou do pecado.
A
Estratégia (7: 10 a 13)
Usa
vestes de prostituta, é inquieta e não para em casa.
“Eis
que a mulher lhe sai ao encontro”. O texto trás três características dessa
mulher:
1- Vestida como uma prostituta;
2- Agi de forma inquieta e;
3- Não parava em casa.
Você
conhece alguém com essas características? Certamente que sim. Lembrando que
aqui são apresentadas características que se aplicam a homens e mulheres. Mas
cabe um pergunta aqui. Como se veste uma pessoa adultera? Enganamo-nos quando
cremos que na maioria das vezes conseguiremos identificar facilmente uma
pessoa com comportamentos adúlteros pelas roupas que ela veste. Aqui temos duas
questões muito importantes. Primeiro, há
pessoas que não se vestem como adúlteros, mas são. E segundo, há pessoas que
não desejam demonstrar nenhum comportamento adultero, mas se vestem como se
fossem.
Consegue
entender isso? Muitos não parecem, mas são, outros não são, mas parecem, pois
usam roupas e se comportam como.
Além
das vestes é dada ênfase ao comportamento inquieto, demonstrando que pessoas
assim, estão sempre insatisfeitas com a situação em que se encontram, então,
estão sempre correndo de um canto a outro em busca de satisfazer os desejos, que
nunca são aplacados.
E
mais, não param em casa. É interessante, parece que o sábio, vive em nossos
dias, pois há hoje muitas pessoas que agem dessa forma. E nós mesmos, muitas
vezes acabamos por ter o mesmo comportamento. Devemos estar atentos aos
conselhos de Deus a fim de evitar agir dessa forma.
O
Convite (7:14 a 18)
Sai ao
seu encontro e demonstra que você é o único e exclusivo
Em
todas as vezes que satanás deseja nos convencer a fazer algo que nos levará
para longe de Deus, ele nos leva a acreditar que veio ate nós por sermos
pessoas especiais. Elevando, propositalmente, nossa estima, nos valoriza, ao
ponto de nos levar a crer que não somos, mais um, mas sim, alguém especial que,
ele escolheu, para receber algo também especial, que ele não ofereceria a
nenhuma outra pessoa a não ser a você.
Com
efeito, nos sentimos bem, valorizados e nos abrimos a oferta e aos presentes
oferecidos. Iludidos pela falsa valorização e pelas palavras lisonjeiras, somos
encantados pelo convite do inimigo por detrás da aparente forma humana.
O inexperiente,
facilmente é envolvido e vencido. Com pouco esforço satanás consegui cegar os
olhos e substituir a razão pela emoção e pelo desejo carnal.
A
Garantia (7:19 a 23)
Diz
que o marido não esta em casa
“...
meu marido não esta em casa...”. Nesse
ponto já não há mais a necessidade de mentiras e enganos da parte do inimigo,
então ela deixa claro ao jovem que, por escolha própria e consciente, ele esta
se envolvendo em uma situação errada e pecaminosa. A mulher faz questão de
deixar claro ao jovem que ela é casa, mas da ao jovem a garantia de que o
marido saiu de viagem e por isso, podem aproveitar o momento.
Agindo
assim, o inimigo, certifica-se de que não haverá meio de justificar o seu ato
diante do juízo, pois agiu consciente. Sabia que o que estava prestes a cometer
era um erro, mas de livre e espontânea vontade, se entregou a fazer oque não
devia.
O
Conselho (7:24 a 27)
Não
desvio o teu coração para o caminho dela.
O texto
de provérbios 7, parece ser um conselho, extraído de uma experiência, não
vivida, mas presenciada pelo sábio. Assim, essa advertência tem um caráter preventivo,
com a finalidade de evitar que você acabe se desviando pelo mesmo caminho,
agindo de forma semelhante ao jovem que ele observou.
Como
já dizemos em outra ocasião, o livro de provérbios, bem como os demais
conselhos e instruções apresentadas na palavra de Deus, o Manual de Alto-ajuda;
foram deixamos para que tenhamos a oportunidade de aprender sem sofrer. Mas se
não der atenção aos conselhos apresentados nesse manual prático para a vida,
teremos que sofrer as consequências para aprender, ou pior, sofrer e ainda
assim, não aprender nada com isso.
Pense
nisso e permita que Deus faça em você e por você, aquilo que não pode fazer!
Vítor
O Ribeiro
15 de
Janeiro de 2015.
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