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Mostrando postagens de agosto, 2020

Expiação

Dia da Expiação Apenas uma pessoa, o sumo sacerdote israelita, podia entrar no Lugar Santíssimo do tabernáculo, e ele só podia fazer isso uma vez por ano, no Dia da Expiação (Levítico 16: 2; Hebreus 9: 7).  Este foi um dia que os israelitas observaram como um dia nacional de purificação do pecado.  Caiu no décimo dia do sétimo mês, alguns dias antes da Festa dos Tabernáculos (Levítico 16: 29-34; Levítico 23: 27-34; veja FESTAS). Rituais do dia Ao longo do ano israelita, os rituais de sacrifício regulares lidavam com o pecado de várias maneiras.  Mas mesmo o melhor deles não capacitou o ofertante, nem mesmo os sacerdotes, para entrar na sagrada presença de Deus no lugar santíssimo.  Portanto, neste único dia do ano, quando a entrada na presença de Deus estava disponível, o sumo sacerdote trazia todos os pecados do povo a Deus para o seu perdão. Antes de oferecer um sacrifício em nome de outros, o sumo sacerdote tinha que oferecer um sacrifício por si mesmo e seus comp...

Atos 17 - Filosofia e Cristianismo

Alan Gracioto Alexandre alangracioto@outlook.com No capítulo 17 do livro de Atos encontramos um dos discursos mais poderosos de toda a Bíblia. Nesse episódio enquanto o apóstolo Paulo pregava em Atenas, encontrou oposição de alguns filósofos epicureus e estoicos, porque pregava a Jesus e a ressurreição (v. 18). Não quero por meio desse breve texto discutir aspectos como a idolatria e o grande número de objetos religiosos existentes na cidade. Meu foco aqui é o motivo da contestação.  A primeira pergunta a ser feita é: quem são os epicureus e quais são suas ideias? A filosofia epicurista aponta que o homem deve buscar a felicidade em meio ao sofrimento e contentar-se apenas com o necessário para sua subsistência. Os desejos como honra e riqueza são fúteis, pois torna o homem inquieto enquanto poderia estar satisfeito. Epicuro (341-270 a. C.), o idealizador dessa ideia tinha uma intranquilidade que muito o assolava, o medo da morte. Para ele a religião estimulava a crença de que os m...

David Livingstone (1813-1873)

Alan Gracioto Alexandre alangracioto@outlook.com O século XIX foi um período de enfraquecimento religioso, visto que o avanço cientifico e o nacionalismo crescente colocavam o Sagrado como uma espécie de mito que tinha por intenção promover a moral humana, porém Deus sempre teve seu remanescente, e através de sua pregação o evangelho permaneceu vivo.  David Livingstone (1813-1873) foi um escocês que nutria em seu coração o desejo de ser um missionário. Nascido num lar protestante, seus pais o instruíram no temor do Senhor. Aos nove anos de idade ganhou de presente um exemplar do Novo Testamento após recitar de cor o capítulo mais comprido de toda a Bíblia, o salmo 119. Desde criança trabalhou em uma indústria têxtil, iniciando o expediente as seis da manhã, indo até as oito horas da noite. Porém sempre considerou o fato de aprender a trabalhar longos dias, mês após mês, ano após ano na fábrica de algodão, uma das maiores felicidades da sua vida. Depois de alguns anos conseguiu um e...

Pensadores 15

"Discuta com uma criança e você se colocará no mesmo nível dela. Dialogue, ensine-a e a corrija-a e você a elevará ao mesmo nível em que você está" (Vítor Ribeiro).

Pensadores 14

Um velho sábio, certa vez foi questionado: o que é possível aprender com o texto de João 3.16? O sábio ancião, depois de apreciar o texto sagrado respondeu: Por meio deste texto compreendo que todos, indiscriminadamente, todos, tanto o homem quanto o Eterno, todos no universo agem movidos por interesse. Uns movidos por motivos altruista outros, movidos por motivos egoísta. Um, acredita ser digno de receber por já ter dado. Este é o egoista. No entanto, o outro, deseja receber, não por já haver dado mas por ter se entregado. Este é o altruista (Vitor Ribeiro, 2020).

Por que o Judaísmo proíbe tatuagens?

A fonte da proibição de fazer uma tatuagem é Vayicrá 19:28: "Você não deve gravar uma tatuagem em si mesmo". Esta proibição se aplica a todas as tatuagens, exceção daquelas feitas para fins médicos a fim de orientar um cirurgião sobre o local de uma incisão. Embora alguns comentaristas (1) pareçam acreditar que este é um dos chukim da Torá – mandamentos cujas razões transcendem o conhecimento do intelecto humano – outros oferecem várias explicações para essa proibição: 1. O corpo humano é uma obra divina, portanto, é impróprio mutilar a obra de D'us. É especialmente inadequado para os membros da nação escolhida de D’us profanarem seus corpos. É preciso acreditar que D'us, o maior artesão de todos, formou-o da maneira mais adequada, e não se deve alterar essa forma. Mudar o corpo (a menos que seja por motivos de saúde) equivale a insultar a criação de D'us. (2). 2. Nos tempos antigos, era costume os idólatras tatuarem a si mesmos como um sinal de compromisso com su...