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Mostrando postagens de maio, 2022

Jacó, o enganador

1. RESUMO DA LIÇÃO A. A última vez em que o autor falou de modo enfático sobre “engano” foi no contexto do Éden; quando Eva foi “enganada”. Esta ligação com o passado, por si só, faz da história de Jacó um relato duro da realidade humana. E conecta Gên. 27 aos elementos de Gên. 3: “descendentes, conflito, calcanhar”.  i. Destaque para o fato de Jacó ter se valido (usado) do nome de Deus para enganar seu pai. Assim como fez o inimigo para enganar Eva. B. Preferido – Se a relação entre Abraão e Isaque revela a primeira ocorrência de amor de pai para filho. E, a relação de Isaque e Rebeca marca a primeira referência de amor entre marido e mulher (amor conjugal). A relação de Isaque e Rebeca marca a primeira citação direta de uma relação familiar cujo o amor entre os filhos esta dividido. i. Isaque “ama” Esaú e; ii. Rebeca “ama” Jacó. 1. Vale destacar que o texto deixa claro o “motivo” pelo qual Isaque ama Esaú – “porque comia de sua caça”. 2. Contudo, o texto não menci...

A Aliança com Abraão

A. A ideia de “galardão” apresentada a Abrão por Deus esta diretamente relacionada com “herança”. Por esta razão, Abrão que já possuía tudo que um homem poderia desejar, volta sua atenção ao “descendente”. Pois, para quem ele deixaria todas as benção (materiais e espirituais) recebidas de Deus? B. A fé de Abrão – A promessa de Deus levou o idoso patriarca a entender que a provisão de “filho/descendente” era algo que não dependia dele. Normalmente, nos sentimos mais confortáveis quando podemos participar ou ajudar na resolução de um determinado problema pessoal. Contudo, no cap. 15 Deus esta deixando claro a Abrão que a provisão de um “descendente” era algo que não competia a ele resolver e sim Deus. Por isso seria necessário fé que Deus lhe daria o que ele desejava. C. Dúvidas de Abrão – Infelizmente, mesmo diante da instrução expressa de Deus, Abrão não “ouviu”. E isso levou o patriarca a buscar a solução de seu dilema por meio de seus próprios recursos.  i. A ênfase do ...

As Raízes de Abrão

 i. Ao iniciar o estudo da trajetória de Abrão fazendo referência às suas “raízes” o autor coloca em relevo o fato do patriarca peregrinar pela terra da promessa sem fixar raízes. Ao mesmo tempo em que Hebreus 11.8 destaca sua característica de “obedecer” mesmo “sem saber”. B. A partida de Abrão – O chamado de Abrão não foi sem propósito: 1. Ele é chamado para deixar Babel; 2. Ele é chamado para deixar sua herança (paterna e cultural); 3. Ele é chamado para deixar a si mesmo para trás e; 4. Ele é chamado para ser “Benção” (barakh). a. Um reino itinerante – Como um reino poderoso, rico e nômade a família de Abrão era um reino em “tendas” não fixo, um reino entre reinos. C. A tentação do Egito – Contrastando as terras castigadas pela seca o Egito sempre foi bem regado pelas águas do Nilo. Isso fazia de suas terras um “oásis” no deserto. Se na seca Deus era invocado, na fartura Deus era esquecido.  i. Assim, deixar “Ur” dos caldeus foi um ato de “fé”. Descer pa...